sábado, 18 de maio de 2013

Quanto tempo uma pessoa consegue ficar sem dormir?


Quanto tempo uma pessoa consegue ficar sem dormir?


O número de horas que uma pessoa aguenta ficar sem dormir é bastante variável e difícil de ser avaliado cientificamente. O RankBrasil, livro dos recordes brasileiros, registra que a pessoa que conseguiu se privar do sono por mais tempo foi o locutor de uma rádio de Campinas, Beto Café, que permaneceu 109h21 horas acordado, fazendo transmissões ao vivo durante 106h41, em julho de 2007.
O Guinness Book de recordes mundiais não considera mais tentativas do gênero por acreditar que a prática é muito perigosa. O último recorde registrado é do finlândes Toimi Soni, que passou 276 horas sem dormir. A proeza ficou no livro até 1989. Segundo a Dr. Rosa Hasan, coordenadora do Departamento de Sono da AssociaçãoBrasileira de Neurologia, não é preciso uma grande privação de sono para que o corpo comece a responder de forma negativa.
Uma pessoa que costuma dormir 8h por noite quando dormir 6h já sentirá uma queda de rendimento ao longo do dia. “O sono tem papel fundamental na capacidade de aprendizado e no processo de consolidação da memória”, explica Rosa. A especialista ainda ressalta que enquanto dormimos o organismo produz hormônios e substâncias importantes para o corpo que só ocorrem neste momento de repouso. Além disso, o cérebro aproveita para fazer um “back up” das coisas que aprendeu e percebeu durante o dia. “Quem se priva do sono deixa de aproveitar o máximo de sua capacidade cognitiva”, alerta a Dr. Rosa.
De acordo com ela, mesmo a pessoa que permanece sem dormir por vários dias dá cochilos sem perceber e pode estar, na verdade, “dormindo acordada”.
Informação retirada do endereço: http://www.vocesabia.net/curiosidades/por-quanto-tempo-uma-pessoa-consegue-ficar-sem-dormir/

Outras informações sobre o sono


Informações sobre o sono

O sono é um estado ordinário de consciência, complementar ao da vigília (ou estado desperto), em que há repouso normal e periódico, caracterizado, tanto no ser humano como nos outros animais superiores, pela suspensão temporária da atividade perceptivo-sensorial e motora voluntária. Trata-se de um processo ativo envolvendo múltiplos e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais em vários sistemas e regiões do sistema nervoso central.
São identificados no sono dois estados distintos: o sono sincronizado, ou sono NREM, e o sono dessincronizado, ou sono REM (do inglês, rapid eyes movement). O sono NREM é dividido em quatro fases ou estágios, segundo o aumento da sua profundidade. Já o sono REM caracteriza-se pela dessincronização dos potenciais (baixa amplitude e alta frequência das ondas cerebrais), episódios de movimentos oculares rápidos (daí a sigla em inglês, REM) e atonia muscular. Além disso, este estágio é denominado também de sono dos sonhos, uma vez que é o período no qual estes ocorrem.

Em um indivíduo normal, o sono NREM e o sono REM alternam-se ciclicamente ao longo da noite. O sono NREM e o sono REM repetem-se a cada 70 a 110 minutos, com 4 a 6 ciclos por noite. A distribuição dos estágios de sono durante a noite pode ser alterada por vários fatores, como: idade, ritmo circadiano, temperatura ambiente, ingestão de drogas ou por determinadas patologias. Mas normalmente o sono NREM concentra-se na primeira parte da noite, enquanto o sono REM predomina na segunda parte.

Várias funções são atribuídas ao sono. A hipótese mais simples é a de que o sono se destina à recuperação pelo organismo de um possível débito energético estabelecido durante a vigília. Além dessa hipótese, outras funções são atribuídas, especialmente ao sono REM, tais como: manutenção da homeostase, dos neurotransmissores envolvidos no ciclo vigília-sono, consolidação da memória, termorregulação entre outras.